Resenhas de Livros 20#“Firelight”, de Sophie Jordan

Livro: Firelight
Série: Firelight
Autora: Sophie Jordan
Editora: Agir
Páginas: 272
Resenha por: Patoka
Compre: Saraiva
A jovem Jacinda é especial. Além de pertencer a uma espécie descendente de dragões cuja maior habilidade é poder alternar entre a forma humana e a animal – os draki -, ela é uma das únicas de seu clã que consegue cuspir fogo. Quando uma atitude rebelde ameaça a existência dos outros membros de sua comunidade, ela e sua família têm que fugir e viver disfarçadas entre os humanos. Na nova escola, Jacinda precisará esconder seu segredo de todos e aprender a controlar seu espírito draki, que teima em se manifestar logo na presença do belo e charmoso Will, um caçador de dragões. Os dois se apaixonam e irão fazer de tudo para que os muitos segredos e diferenças que os separam não os impeçam de viver esse amor.
Firelight surgiu como uma brisa fresca para aqueles que como eu estavam sufocados como em uma tarde verão pelos milhares de livros sobrenaturais que não tinham mais nada para oferecer além de vampiros, lobisomens e anjos. Com uma narrativa rápida e envolvente, a autora conseguiu chamar a atenção para seu livro como algo novo no meio de tantos livros sobre o tema.
Jacinda é uma Draki. Evolução natural dos dragões já extintos e que vivem escondidos em vales e lugares de pouco acesso, reunidos em clãs. Ela vive uma vida de uma garota normal em sua aldeia: tem amigos, anda de bicicleta, vai à escola, vê tv etc. A única diferença é que ela pode se transformar e voar, apurar seus sentidos e está prometida ao filho do chefe do clã. Jacinda tem uma habilidade: é a primeira cupidora de fogo de gerações de drakis, o que faz com que seu valor perante os anciãos da aldeia seja superestimado. Poucos sabem da existencia dos Drakis, e esses poucos os caçam. E numa dessas caçadas a vida de Jacinda dá uma reviravolta e ela é obrigada a fugir com sua mãe e irmã para a cidade e conviver com os humanos.
A autora usa e abusa da descrição dos sentimentos e sensações vividas pela protagonista. Jacinda sente tudo ao extremo. Cheiros e ruídos, que geralmente passam despercebidos por nós, são captados pelos sentidos aguçados de rua raça. E isso leva o leitor a perceber mais as coisas a sua volta enquanto avança na leitura. Único ponto negativo é como narra a transformação de humana para draki. Ainda não consegui visualizar o ser final. Mas talvez isso seja um problema de interpretação pessoal.
Com uma narração em primeira pessoa, o leitor capta os medos da protagonista como uma enchurrada. Tamra, a irmã, é constantemente irritadiça, porém coberta de razão. Suas mágoas, reprimidas a tanto tempo, vêm finalmente à tona, o que a torna uma personagem na maioria das vezes considerada vilã. A mãe de Jacinda continua uma incógnita para mim. Não é uma mãe modelo, das que vemos na maioria dos livros considerados para adolescentes, que são quase sempre atenciosas, prontas para compreender os filhos e querer sempre o melhor para eles. Ela é forte e acha que está fazendo o melhor para Jacinda, mas gera um sofrimento tão grande na menina que até agora não consegui identificar sua real intenção!
Sophie construiu bem sua história: ritmada, com boas sequencias de ação, mistérios e um romance intenso sem ser meloso. O final é excitante. Todas as respostas ficam para o livro seguinte. A nós só nos resta aquele suspiro de frustração! Quando lança mesmo o segundo volume?

Ultima resenha copiada vo criar coragem e ler mesmo
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Bruno Gobbo

Bloggeiro des dos 10 anos. ( ja to com 3 anos de blog )^^. gosta muito de photoshop, games como dragon age, e de leitura. (Gosto tambem de commentarios nas postagens ) ^^ obrigado e até